Santíssima Trindade

Os cultos do último domingo, 31/05, obedecendo o calendário eclesiástico (o Ano da Igreja), celebramos a Santíssima Trindade.

A Liturgia, os hinos, a mensagem, tudo apontou para a Trindade divina – Deus Pai, Filho e Espírito Santo

Pastor Daltro Tomm, em sua mensagem, ressaltou quão maravilhoso Deus é; Deus que faz as coisas de um convencional, racional – não fica dentro dos padrões de “racionalidade” estabelecidos pelo homem. Deus é “três em um” - é Pai, é Filho, e é Espírito Santo, não três deuses mas sim Um só Deus em três pessoas. Não é um Deus transcendental, distante, mas sim Deus pessoal, que está perto de nós.

Moisés, em seu “discurso de despedida”, registrado em Deuteronômio 4, diz: “Será que já houve alguém que, depois de ter ouvido um deus falando do meio do fogo, ainda continuasse vivo, como aconteceu com vocês? Será que já houve um deus que resolveu ir tirar do meio de outra nação um povo para ser completamente dele, como o SENHOR, nosso Deus, fez com vocês? Vocês viram como ele mostrou o seu poder e a sua força; viram como ele, por meio de pragas e milagres maravilhosos, de guerras e feitos espantosos, tirou vocês do Egito” (Dt 4.33-34). Não há Deus com o SENHOR, Deus que havia separado o povo de Israel para ser um povo que pertencesse à Ele, para dar exemplo aos outros povos. Por isso, ele diz: “Portanto, obedeçam a todas as suas leis que eu lhes estou dando hoje. Assim vocês e os seus descendentes serão felizes e viverão muitos anos na terra que o SENHOR, nosso Deus, lhes está dando para sempre.” Para isso, precisamos lembrar quem Deus é!

Josué, que sucedera Moisés na liderança do povo de Israel, também intimou o povo a escolher: que lembrem das maravilhas que Deus fez, que lembrem a maneira como Ele se relacionou com o seu povo e decidissem se iriam servir a Deus, o SENHOR, ou aos ídolos da terra que estavam tomando. E dá um belo testemunho: “Porém eu e a minha família serviremos a Deus, o SENHOR” (Josué 24.15)

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo também fala do relacionamento de Deus conosco. “O Espírito de Deus se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos de Deus” - e “pelo poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: 'Pai, meu Pai!'” (Romanos 8.14, 15). O pastor analisou a palavra em grego usado neste texto: aba, que, aproximando do nosso idioma, seria algo como papai. Uma maneira carinhosa, íntima, cheia de afetividade, de falar de Deus. Deus é Deus pessoal!

Pastor Daltro Tomm durante a pregação. (Foto: Wagner Leiroza)

Esta pessoalidade também está presente em Jesus. Em sua despedida dos discípulos, disse: “eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28.20). E por isso mesmo, deixa a ordem para os discípulos: “Vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28.19) - isto é: ensinem! Falem para as pessoas quem Deus é, ensinem a respeito desse Deus, pessoal, e então batizem em nome deste Deus – Pai, Filho, e Espírito Santo!

Foto: Wagner Leiroza

Lembremos de quem Deus é, das coisas maravilhosas que tem feito em nossas vidas, em nossa comunidade, e testemunhemos que nosso Deus não está distante, mas é, sim, Deus pessoal!

Ficha do Culto

Balneário do Estreito - 31/05/2015

Oficiante: pastor Daltro Gilson Tomm

Textos Bíblicos

Deuteronômio 4.32-34,39-40

Romanos 8.14-17

Mateus 28.16-20