segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

4º Domingo do Advento

Muitas vezes nós, protestantes, temos ressalvas ou um certo constrangimento ao falar de Maria, por causa de erros ou teologias equivocadas, no passado. Mas, não há motivos para isso: devemos olhar para Maria e seu grande exemplo de fé; para a sua humildade, como mulher, jovem, da pequena cidade de Nazaré - o interior de Israel, região até ridicularizada por muitos, à época. Devemos olhar para o “sim” de Maria: “Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!” (Lucas 1.38)



Maria era da linhagem do rei Davi. Este rei Davi quis construir um templo para que fosse habitação de Deus. Sua consciência entrava em conflito quando pensava que estava “morando numa casa revestida de madeira de cedro”, enquanto a arca da aliança (que indicava a presença de Deus no meio do povo) estava guardada numa barraca.  É um gesto bonito e louvável construirmos locais de culto e reunião agradáveis, bonitos, grandiosos, para adorarmos a Deus e anunciarmos a Sua Glória. Porém, não é isso que Deus exige; Deus quer fazer habitação em nós, em nosso coração; quer que sejamos templo do seu Espírito Santo.

O SENHOR disse: “Eu escolhi o meu servo Davi, fiz uma aliança com ele e lhe prometi isto: ‘Um dos seus descendentes sempre reinará; eu farei com que eles sempre sejam reis depois de você.’ ” (Salmo 89.3-4). Jesus é esse descendente, cujo reino dura para sempre. Ele quer que nós o aceitemos como tal, em nossa vida. 



Deus tem um propósito para a nossa vida. Mesmo quando nós não entendamos como Deus age em nossas vidas – e muitas vezes, não entendemos - é preciso acreditar. Assim com Maria: mesmo não entendendo como haveriam de acontecer as coisas que o anjo lhe anunciara, da parte de Deus, ela aceitou, em fé!

Baseado na mensagem pregada pelo pastor Daltro Tomm no culto celebrado na CELC dia 20/12/2014.



Textos Bíblicos do Culto

Salmo 89.1-7
2 Samuel 7.1-3
Lucas 1.26-38

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